No
dia 13 de setembro de 1987, o Brasil entrou para o rol dos países que também
sofreram catástrofes radioativas, quando um acidente envolvendo césio-137
deixou mais de 6 mil vítimas.
Figura 1. Coloração do
Césio-137
http://www.caliandradocerrado.com.br/2012/09/cesio-137-25-anos-da-tragedia.html
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Tudo começou quando o Instituto Goiano de
Radiologia fechou e deixou para trás aparelhos abandonados no local, o que
atraiu a atenção de catadores de sucata que vendiam as peças para o ferro
velho. Porém, uma das máquinas abandonadas ainda continha 19,26 gramas de
césio-137, um pó branco altamente radioativo que, no escuro, emite uma
coloração azul (figura 1). Logo, dois catadores de sucata que não sabiam o que
havia dentro da máquina, venderam-na para o ferro velho. O dono do
estabelecimento, Devair Alves Ferreira, ao desmontar a máquina, sentiu-se
atraído pela coloração azul que o césio-137 emitia, e levou o material para
casa para exibir aos seus familiares. Entretanto, desde o caminho do ferro
velho até sua casa, todos os materiais e seres vivos próximos ao césio-137
foram infectados, principalmente os familiares do Devair, que levaram parte do
material para casa, aumentando ainda mais a contaminação.
Na ocasião, 19 gramas de césio-137 foram
suficientes para contaminar 249 pessoas e produzir 13 toneladas de lixo
atômico. As pessoas que tiveram contato direto com o material apresentaram
sintomas mais graves, como queimaduras na pele, vômitos e diarreia, deixando
quatro mortos inicialmente e sessenta ao longo dos anos.
Figura 2. Memorial dedicado
às vítimas
http://tsap243.blogspot.com/2011/04/principais-acidentes-nucleares.html
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Hoje, todo o material contaminado e o
césio-137 encontram-se enterrados em um depósito a vinte quilômetros da cidade
de Goiânia, confinado embaixo da terra em 1200 caixas, 2900 tambores e 14
contêineres revestidos de aço e cimento, onde ficarão pelos próximos 153 anos.
Até hoje, o acidente é conhecido como o pior acidente radiológico em área
urbana da história e foi feito um memorial em homenagem aos seus 20 anos
(figura 2).
Fontes:
http://www.brasilescola.com/fisica/o-acidente-radioativo-goiania.htm
http://www.greenpeace.org.br/nuclear/cesio/flash_cesio.html
Filme: Césio-137: O pesadelo de Goiânia
Perguntas:
1) Como o césio-137 se espalhou pela cidade de Goiânia?
2) O que foi feito com os materiais contaminados pelo
césio-137?
3) Quais foram os sintomas detectados nas pessoas que
tiveram contato direto com o césio-137?
4) Qual o aspecto do césio-137?
Grupo: Bárbara Rodrigues nº04,
Júlia Péret nº20, Mariana Camelo nº29 e Thaís Nora nº40 e Victória Carvalho
nº42.
Turma: 1º
ano G
Os materias contaminados pelo Césio-137 foram enterrado em um depósito a 20 km de Goiânia.
ResponderExcluirResposta da questão 2, feita por Vitor Tallarico
O césio-137 é um pó branco altamente radioativo que, no escuro, emite uma coloração azul.
ResponderExcluirResposta da questão 4, feita por Raphaella Campos.
Gabriela Caldeira da Matta Mol n°:11
ResponderExcluir3) Os sintomas detectados nas pessoas que tiveram contato direto com o césio-137 foram mais graves, como queimaduras na pele, vômitos e diarreia ou até a morte
Amanda Lemos n°: 1
ResponderExcluir4) O aspecto do césio-137 é um pó branco altamente radioativo que, no escuro, emite uma coloração azul
Questão 1) Ao ser fechado, o Instituto Goiano de Radiologia abandonou aparelhos que atraiu a atenção de dois catadores de sucata, que sem saber que uma das máquinas abandonadas ainda continha 19,26 gramas de césio-137, venderam-na para o ferro velho. O dono do estabelecimento, Devair Alves Ferreira, ao desmontar a máquina, sentiu-se atraído pela coloração azul que o césio-137 emitia, e levou o material para casa. Entretanto, todos os materiais e seres vivos próximos ao césio-137 foram infectados, principalmente os familiares do Devair, que levaram parte do material para casa, aumentando ainda mais a contaminação, que aos poucos se espalhou por toda a cidade de Goiânia.
ResponderExcluirGiulia Costa N°12 grupo 3
Raphaella Campos nº: 38
ResponderExcluirQuestão 4) O césio-137 é um pó branco altamente radioativo que, no escuro, emite uma coloração azul.